21 dezembro 2009

Requiem - Verdi - Dies irae & Tuba mirum

Sei que é natal, mas sinceramente poucas musicas natalinas ouvi e tenho tocado esses dias; e tenho-me voltado mais para corais sacros; algumas cantatas de Bach, e também o Requiem de Verdi.

E sinceramente, eu fiquei me foquei muito na de Verdi. Eu tenho um CD dele, mas nunca achei nada de extraordinário seu Requiem, apesar de ser famoso, muitos idolatrar esse Requiem; pois a interpretação e gravação que eu tinha, estava totalmente infeliz, se tornou uma obra opaca e sem vida, sem entusiasmo, sem penetração.

Até que surfando na Net me deparo com um video extraordinário gravado pela TV Cultura (a qualidade sonora deixa a desejar, mas "tem legenda da tradução do que cantam!!!!"); bem, eles gravaram a OSESP, o video apenas mostra a segunda e terceira música:
- Dies irae
- Tuba mirum

A "Dies irae" ela fala por si, ela tenta reproduzir toda seriedade, obscuridade, algo TREMENDO, que será o "Dia da Ira" (sim, o Dia do Juizo biblico...). A forma como já entra aqueles ataques fortes, BUM, BUM,BUM, e o coralzão com tudo; segurando aquele "irae" por vários tempos, numa harmonia e vibração (repare nos metais fazendo aqueles trinados), tornando a coisa extremamente sinistra, arrepiante. E ai, entra mais firme e grosso ainda; com a forte presença do timpano. E depois aquele sonelidade majestosa e anuncio extraordinário feito pelos metais no "Tuba mirum", no qual entram vários trompetes fora do palco, na sala São Paulo, preenchendo todo o local com um som penetrante.

É uma obra realmente fantástica!!! Para melhorar ainda mais, encontrei no PQP Bach um versão simplesmente extraordinária do Gardiner; onde ele explora toda a sonoridade da música, quase levando ao exagero a brutalidade sonora da música, o que ao meu ver, não ficou muito interessante é que o coral ficou meio opaco diante dos metais, era necessário mais peso no coral. E numa gravação, no qual a qualidade sonora saiu perfeita.

Aliás, é muito interessante comparar essas duas versões; melhor, duas interpretações. Dà para ver que nas duas houve pontos fortes, e outros que o outro ficou melhor. Como o comentário do PQP Bach no seu blog, o triste dessa obra, é que tráz uma certa raiva, pois nunca você vê uma interpretação perfeita, sempre você vê algo faltando, ora são os metais, ora os tenores, ora os baixos, ora os sopranos, ora os contraltos e por ai vai.



Versões de Gardiner (mp3):
- Dies iraes
- Tuba mirum

Versão do Karajan (Filaharmonica de Berlim):



Versão de Zubim Meta:


Versão de Toscanini:


Abbado


Bem, aproveitem bem. Há várias outras interpretações dessa música. No Youtube mesmo você encontra um leque enorme.

Interessante desse Requiem, é que esses dias ouvi alguns comentários ignorantes de quem acha que música antiga eram todas "funebres", "sonolentas", "desanimo", que não empolgam ou coisas do tipo. Claro, na verdade desconhecem tais. E certamente, o que ouviram, foi mal tocado e interpretado. Pois olhe bem para esse Requiem, escrito em torno de 130 anos atrás; me aponte uma música atual, que xegue a tal nivel de energia, e ao mesmo tempo drama, ação, até mesmo certo terror? - Certamente, nada vem a mente! Ainda mais se formos pensar em coral. Não tive a oportunidade - ainda - de ouvir ao vivo, mas acho que é as pessoas devem se segurar na poltrona, se encolher expremindo contra o encosto, arregalando os olhos de certo espanto até.

É uma obra dificil de se classificar como sacra; ela tem muito mais um carater de sedução de ópera e toda aquela energia e movimento italiano, do que algo realmente que transmite uma idéia mais sagrada e solene - apesar da letra. Contudo, há músicas que realmente são nitidamente sacras, como a introdução; de modo que fica dificil classificar. Mas eu diria que numa visão geral é sacra.

18 dezembro 2009

Vendo Trompete (VENDIDO)



Marca: Weril
Modelo: Regium Concert
Código: ET9071
Nível: Profissional
Ano fabricação: 2005
Pintura: Jateado

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Campana: 124mm (4 3/4"), em latão amarelo (inteiriça)
Calibre: meio-largo 11.70mm (ML .460")
Válvulas em aço inoxidável
Dedeira na primeira pompa
Anel fixo na terceira pompa
Curva da pompa 3 removível
Tubos de encaixes das pompas em alpaca
+ Estojo de madeira (Extra Luxo: c/ grande compartimento para acessórios, 2 bocais, compartimento para pastas e partituras)

Descrição da linha Regium Concert da Weril
O mais versátil da linha. Por ter grande projeção de som e flexibilidade incomparável, é ideal para grandes orquestras e big bands. Favorece especialmente a região superaguda e auxilia o músico a superar todo tipo de dificuldade técnica. É apresentado nas seguintes versões: calibre meio-largo (ML) ou calibre extra-largo (XL).



Valor do produto no exterior: ~ 1700 $ (~ R$ 2.900,00) [conferir]
Valor do produto no Brasil: ~ R$ 2.500,00 [conferir]

Valor de venda: R$ 1.600,00 (VENDIDO)

01 dezembro 2009

O Rei Vem Vindo - Instrumental + Solo

Demorou mas finalmente o vídeo saiu. Acho que foi no dia 24.10.11 que tocamos essa música (O Rei Vem Vindo HA 128) no culto.

A história foi um pouco interessante, acho que foi por volta de julho que encomendaram ela, que a Barbara (a solista) cantaria ela e gostaria de um acompanhamento dos metais. Bem, pagamos um cara para fazer um arranjo, mas não gostamos muito. Adiamos a data, depois eu e o Elcio ficamos trabalhamos num outro arranjo (o qual disponho para os interessados), no qual baseamos numa introdução do "Zadok Preste" do Haendel. e por aí ia... Mas houveram mudanças de modo a eliminar totalmente a "a idéia instrumental" que tinhamos que era algo bem "Canglor de Trombetas" para algo mais bacchiano de fundo, e sem introdução. E ai foi indo, até que o Elcio fez esse arranjo final que tocamos, com apenas um ou 2 ensaios.

Piano: Edla
Sax alto: Hugo
Sax tenor: Elcio
Trombone: Elton
Trompa: Fernando
Trompete: Evandro

Solista: Barbara

Local: IASD Central Santo André

Filmagem: Lincon



Arranjo feito por mim e o Elcio (não o tocado)
Nipe:
- 3 trompetes
- 1 trombone
- 1 tuba ou contra-baixo
- timpano (ou bateria)
- Violino (duas vozes)
- 1 Flauta
- 2 sax alto
- 1 sax tenor
- 1 piano (opcional - não escrito)

Download: Partitura, Música

12 novembro 2009

Os Planetas, Opus 32

Novo fascículo da coleção, e fico impressionado ao ouvir já a primeira música do desconhecido Holst, "Marte, o Mensageiro da Guerra", da peça "Os Planetas". Ouvi aquilo e me recordei: "Eu já ouvi isso antes." Não me lembro se foi num game ou filme, mas já ouvi e fiquei muito imprecionado. Tal tráz uma combinação de originalidade, de uma viagem espacial, aquele mistério do espaço até mistico, e ao mesmo tempo uma cadência e idéia extremamente militar, de marcha, de batalha, que nos lembra um pouco da trilha sonora do filme "O Gladiador", contudo, num aspecto bem futurístico; um prato cheio para uma percussão tão frenética quanto o Bolero de Ravel, e uma variação incrivel trabalhada pelos metais. Vale a pena ouvir.

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Tamanho: ~6,5 mb
Qualidade: 128 kbps

Aprendendo Trompete - Parte 3 - Embocadura


Artigo publicado na Revista Magníficas

Por Fernando Dissenha

Definição
A palavra embocadura vem do idioma Francês: bouche - que significa boca. O Novo Dicionário Aurélio define o termo como "o ato ou efeito de embocar", ou seja, "aplicar a boca a um instrumento, para dele tirar sons". Para os instrumentistas de metal, uma definição aceitável seria: a forma que os músculos da boca, lábios, queixo e rosto se posicionam quando colocamos o bocal nos lábios para produzir o som no instrumento.

Embocadura Eficiente
A embocadura, atuando em harmonia com uma coluna de ar correta, deve ajudar o instrumentista a expressar todas as suas idéias musicais. Uma embocadura eficiente deve ser capaz de produzir uma sonoridade boa, uma grande extensão, variação de dinâmicas, flexibilidade e articulações diversas. Além de tudo isso, a embocadura deve suportar diariamente uma carga de estudos, ensaios e performances que podem durar muitas horas. Os cantos da boca são os pontos mais importantes de uma embocadura eficiente. ...

Aprendendo trompete - Parte 2

Não é natural do ser humano tocar trompete, ninguém nasce com uma musculatura e sistema desenvolvido para isso. De modo que, por mais profissional e veterano que possa ser o trompetista, se ele ficar tocando por muitas horas - principalmente algo muito castigante - ele irá cansar, perder resistência e embocadura. Contudo, felizmente, a princípio, qualquer ser humano pode aprender a tocar trompete e condicionar sua musculatura, entre outros para essa finalidade. (...)

Comparação de Bocais de Trompete

Um amigo trompetista me passou um site muito interessante, nele podemos comparar modelos de bocais de várias marcas; inclusive vendo o desenho do bocal.


Kanstul Mouthpiece Comparator 2.0

As letras iniciais é a marca. Segundo, como a Kanstul me respondeu por e-mail, a referência é:


B: Bach
BMV: Bach Mount Vernon
BNY: Bach New York
BFL: Bach Flugel Horn
CG: Claude Gordon
G: Gustat
GIR: Giardinelli
M: Monette
P: Parduba
S: Schilke
W: Warburton
WK: Wick

Também, no mesmo site, podemos ver umas tabelas mais detalhadas sobre os bocais em suas respectivas marcas.

Basta acessar o seguinte link: Tabelas Comparativas
Vá na Aba: Trumpet --> MODULAR --> Tops --> [escolha uma série]

10 novembro 2009

Il Silenzio

Outro dia recebo um e-mail da minha amiga flautista, Angela, com um video simplesmente maravilhoso de uma garota que eu imagino entre 12 e 14 anos tocando trompete com um imenso público a céu aberto e uma pequena orquestra de acompanhamento. Logo no primeiro ataque e fui hipinotizado por sua interpretação, a forma como estava articulando e mantendo as notas; e depois as dinâmicas no decorrer. O que dizer? Bravo! A música pode ser melancólica, chorada; mas ai está uma demonstração, um foto do belo. Me disseram que o maestro é o tal do André Rieu (não conheço). Mas vale a pena fechar os olhos e ouvir.

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28 outubro 2009

8ª Sinfonia de Mahler

Ouvi ontem e já rendeu esse post. Pois não há como ficar impressionado! Pouco conheço de Mahler, vamos dizer que conheço mais a sua 5ª sinfonia; mas ontem deu uma na minha cabeça “vamos entrar no mundo de Mahler”; após algumas conversas que tive com músicos. Quem toca metal é fascinado por Mahler, foi o que percebi. Bem, o nipe dessa sinfonia é monstruoso, conhecido como a Sinfonia de um mil, referido aos mil músicos – praticamente – necessário para executá-la (orquestra + coral + solistas); dos quais, são 8 trompas, 8 trompetes (4 fora do palco), 7 trombones (3 fora do palco) mais 1 tuba.

Ainda está muito cedo, tenho que ouvir ainda várias vezes, ouvir outras interpretações dessa obra magnífica; ai sim vou fazer uma analise. Mas atente-se para essa música, é tudo extraordinário, o movimento, o virtuosismo, a letra, não gosto muito desses solos vocais (principalmente de soprano) que ficavam fazendo muita voltinha e vibratos; mas nessa musica... o coração quase sai pela boca. A principio vejo nessa obra como a grande obra religiosa, mensagem, deixada por esse homem a humanidade com a idéia do Salmo de Davi no qual invoca a tudo o que tem folego e produz som a louvar o Deus Criador. Talvez, um complemento a nona de Beethoven, pois se a de Beethoven volta-se mais para o amor para com o próximo, nesta, Mahler volta-se mais para o Deus Criador.

Sem fonte ou postagem própria. Encaminho-lhes, para está publicação feita no blog/site P.Q.P. Bach.

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E quanto a sinfonia, recomendo que leiam sobre ela nesse link:
http://en.wikipedia.org/wiki/Symphony_No._8_(Mahler)

Quanto a Mahler, um pouco sobre sua história aqui:
http://www.classicos.hpg.ig.com.br/mahler.htm


No link do Wikipedia há a letra no original e traduzida em inglês. Bem, traduzi no Google para o português, disponibilizo abaixo. Notará uma adoração a "Virgem Mária", e nisso, é bom lembrar que Mahler converteu-se ao catolicismo.
Letra em português

27 outubro 2009

Toque da Alvorada - Reveille

Muito eu já procurei esse Toque da Alvorada que é mais famoso nos Estados Unidos, clássico que vemos em alguns filmes e desenhos como do Pica-pau e Pernalonga; e confeço tive uma grande dificuldade de encontrá-lo aqui no Brasil. Revirei alguns sites e não achei, apenas quando fui procurar no seu nome em inglês (Reveille) que encontrei. E disponibilizo abaixo, o audio executado de forma extraordinária no qual faz esse e um mendley com outros clássicos toques de corneta. E a partitura do toque (infelizmente, sem a partitura das demais).


Audio: Efeitos Sonoros - Toque de Corneta (Alvorada)

Partitura, score, parts

25 outubro 2009

Oh! Que Esperança! - Metais

27 de setembro de 2009, um dia que ficou marcado, pelo menos na vida do Fernando, e na nossa alma que executamos um louvor através da música.

Nesse dia o Fernando (o trompista) batizou-se em nossa querida igreja. O Elton combinou com ele de tocar um hino, e me colocaram no meio, num trio de metais, depois o Hugo apareceu e o nipe aumentou, com mais um sax. O hino escolhido? "Oh, Que Esperança!" do Hinário Adventista.

Poucos minutos após o Fernando passar pelas águas, e para quem conhece um pouco sobre o que ele passou; participou de uma experiência incrivel da interpretação que ele fez com sua trompa, puxando a melodia; até mesmo se emocionando num mi agudo, ai ele não conseguiu mantê-lo na emoção. Foi especial.

Depois, o pastor convocou toda a congregação e o coral a cantar, no qual acrescentou o piano , 2 flautas e a bateria (que tocou algo muito estranho para a idéia da música, uma caixa de guerra, algo mais marcato ficaria melhor).

Agradeço a Patrizia pela gravação e a Paola por me passá-los.

Trompa: Fernando
Sax alto: Hugo
Trompete Evandro (eu)
Trombone: Elton
Piano: Cintia (se não me engano)
Flauta 1: Micheli
Flauta 2: Angela
Coral: Pedra Coral
Igreja: IASD Central Santo André

Instrumental


Todos

07 outubro 2009

Vigilia IASD Vila Formosa

No último sábado, dia 3 de outubro; fomos convidados a tocar numa vigilia na Igreja Adventista do Sétimo Dia de Vila Formosa, na zona leste, em São Paulo. Fomos no seguinte nipe:

Trompetes:
- Ronald
- Ronaldo
- Evandro (eu)

Trombone:
- Elton

Flauta transversal:
- Angela

Sax alto:
- Tirso
- Thomas
- Renato
- Hugo
- Denis
- Jeferson

Sax tenor:
- Elcio

Também, em alguns momentos, contamos com a presença de 14 violinos, 1 escaleta, 1 flauta, 2 violinos, piano, 2 violões e um baixo elétrico da igreja local. Sendo que os violinos, maioria eram novatos, com pouco mais de 5 meses de aula.

Foi uma maravilhosa experiência, foi muito bom mesmo. O Robert gravou na máquina digital, contudo o mic e codec de som dela era bem limitado, de modo que o som dos videos abaixo falam por si. Um trompetistas, que tem uma boa filmadora, não pode ir; espero que da próxima vez consiga divulgar melhores videos; pelo menos, com um bom som. Mas se prestar bem atenção, até que dá para curtir um pouco. Acho que o pior problema foi ele ter ficado próximo da caixa de som, e ela estava meio zoada, ai ficou esse chiado que atrapalhou tudo.

A música Santo, Santo, Santo foi a melhor. Na verdade nós improvisamos um acompanhamento, fazendo - principalmente - uns bolachões variando entre pp - mf, trabalhando mais harmonias. Lá ficou extremamente bonito, lindo, muito bom mesmo, ouve certos momentos que foi emocionante, onde tive que me conter para não perder o controle e tocar errado; mas uma das flautas começou a chorar; foi bom mesmo. Pena que na gravação...

Obs.: Recomendo que diminua o volume (eu diminui direto no youtube) deixe mais baixo, que ai o xiado some mais, e dá para notar mais a música mesmo.
















06 outubro 2009

Carmen - Bizet

wAo meu ver, do que conheço, encontro nessa obra algumas das mais lindas melodias e de alcance popular; tanto é que não é a toa que muitos comerciais e dingos (se não escrevi errado) usaram de suas melodias. Até mesmo para quem não gosta de canto liríco, creio eu que essa é uma obra ideal para ouvir, e gostar - fato. De todas as músicas, as que eu mais destaco que acho incrivel, tanto a orquestração, as idéias, as dinâmicas e mesmo a parte vocal são:

- Prélude
- L'Amour Est un Oiseau Rebelle (habanera)
- Votre Toast, Je Peux Vous le Rendre
- Les voice! Les voice!

E creio eu que o comentário abaixo fala por si:

“Ontem – vocês acreditarão? – ouvi pela vigésima vez a obra-prima de Bizet. Fiquei novamente até o fim, com suave devoção, novamente não pude fugir. Esse triunfo sobre minha impaciência me espanta. Como uma obra assim aperfeiçoa! Tornamo-nos nós mesmos ‘obra-prima’! – Realmente, a cada vez que ouvi Carmen, eu parecia ser mais filósofo, melhor filósofo do que normalmente me creio: tornando-me tão indulgente, tão feliz, indiano, sedentário... Cinco horas sentado: primeira etapa da santidade! – Posso acrescentar que a orquestração de Bizet é quase a única que ainda suporto? Essa outra orquestração atualmente em voga, a wagneriana, brutal, artificial, e ‘inocente’ ao mesmo tempo, e que assim fala simultaneamente aos três sentidos da alma moderna – como me é prejudicial essa orquestração wagneriana! Eu a denomino ‘siroco’. Um bom suor desagradável me cobre de repente. O meu tempo bom vai embora.

Esta música me parece perfeita. Aproxima-se leve, sutil, com polidez. É amável, não transpira. ‘O que é bom é leve, tudo divino se move com pés delicados’; primeira sentença na minha estética. Esta música é maliciosa, refinada, fatalista: no entanto permanece popular – ela tem o refinamento de uma raça, não de um indivíduo. É rica. É precisa. Constrói, organiza, conclui: assim, é o contrário do pólipo na música, a ‘melodia infinita’. Alguém já ouviu num placo entonações mais dolorosamente trágicas? E a maneira como são obtidas! Sem caretas! Sem falsificação! Sem a mentira do grande estilo! – Por fim: esta música trata o ouvinte como pessoa inteligente e até como músico – e também nisso é o oposto de Wagner.”


(Trecho do livro O caso Wagner, de Friedrich Nietzsche, de 1888. Após uma paixõa desmedida pelas óperas de Richard Wagner, o filósofo alemão volta-se contra o autor de O Anel de Nibelungo e coloca Carmen como modelo e ideal lírico.)

Downloads:
- Prélude
- L'Amour Est un Oiseau Rebelle (habanera)
- Votre Toast, Je Peux Vous le Rendre
- Les voice! Les voice!

17 setembro 2009

Don Juan - Strauss

Nesse último final de semana tive o privilégio de poder ouvir o poema sinfônico Don Juan, de Richard Strauss, sendo executado pela Orquestra Sinfônica de Santo André que a cada concerto me impressiona e inspira mais. A música no final da noite de sábado me levou a ouvi-la novamente na noite seguinte. Pois digo, eu não conhecia essa obra. De modo que na primeira vez eu fiquei muito perdido mas sempre impressionado.

É uma obra que numa palavra defino como belíssima. A forma como trabalhou as trompas e as cordas puxando o tema no final, fala por si. Não aquela beleza vaidosa, de luxo que nos faz lembrar o desenho da Disney; mas uma felicidade e deleite total diante de uma natureza, da vida, do amor. Por isso é tão inspirador para o animo, me faz considerar como a versão de Strauss da ode à alegria.

Não se compara a ouvir ao vivo, de ter suas células impactadas pela coluna de ar e timbre das trompas, tímpano, violinos; mas até que gostei bastante dessa interpretação que encontrei para download.


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23 agosto 2009

Battle Hymn of the Republic

Também conhecido por "Vencendo Vem Jesus", nas nossas versões cristãs; aqui está mais uma interpretação magnifica, talvez a melhor que eu já tenha visto por tal; e quem diria, novamente, do Mormon Tabernacle Choir.


Aproveitem, curtem. Música qual para mim, singular, apenas comparavel com algumas outras grandes pérolas quando bem interpretadas, como o "Aleluia", "Rei Excelso", "Zadoque, o Sacerdote" do Handel, ou o "Castelo Forte" (Hymn of Reformation) do Lutero. Que numa instrumentalização magnifica, um bom arranjo, um forte coral; consegue transmitir uma energia e um valor espiritual em uma música tão curta, que não tem como não vibrar e não notar, e dizer que não existe.

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Tamanho: 6,56 mb

03 agosto 2009

Halleluja - Aleluia de Handel

Bem, eu arranjei um arranjo legalzinho para um nipe de uma big band na net do Aleluia de Handel, coloquei no finale; e mandei brasa; fazendo tanto o trompete 1 quanto o 2, e um pouco do picolo.

Infelizmente, o codec e mic de som da maquina digital é um poucado limitado; mas legalzinho. Abaixo, o download do arranjo, no formato .mus (Finale).



06 julho 2009

Glenn Miller - In The Mood

Já havia um tempinho que estava devendo de colocar um grande clássico de Big Band. A extraordinária "The Glenn Miller Orchestra" e a sua música mais histórica que perdura até hoje como inatingivel no Jazz. In the Mood já foi usada em vários filmes, até mesmo já vi erros de filmagem, do tipo que colocam essa música mas a bandinha que tocava não possuia a orquestração necessária; também no clássico Tom e Jerry (aliás, musicalmente, o melhor desenho que existiu, especialmente em interpretação musical).

In the Mood é evidente que é uma música que não agrega muitos valores cristãos, musicalmente falando, a orquestração a conversa dos instrumentos, eu acho simplesmente extraordinário. A música é simplesmente diversão, dança, "Ei, vamos nos divertir, nos descontrair." Os problemas, preocupações e deveres é deixado todos de lado, é pura e mera diversão. E a malandragem tipica do jazz nem é tão o tema, mas ela está presente mais no sentido: "Vamos paquerar umas garotas." Porém, tudo isso subordinado a música, é a música que comando, tudo fica em segundo plano, o principal é "Vamos seguir o que a música está dizendo. E agora ela diz: movimento, alegria, curtição."

Bem diferente das músicas do tipo de hoje. As quais são mais voltadas para uma lavagem cerebral de extase mesmo e a malandragem não existe, é um explicito: "Vai logo para cama com alguém." "Cata ela." E a música dominante passa a ser apenas um pretexto e incentivo para isso; sem muito sentido, ela praticamente perde todo o seu valor. Por isso que hoje o que se vê é mais um grande barulho sem muito valor e sentido musical apenas cheio de ritmo e batida. Não é por menos que hoje há até gente 'apreciando' esses Funks, que ao meu ver, se fosse permitido, só se fosse para pessoas maiores de idade; e que não deixa de ser uma total profanação da música.

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Qualidade: 192 kbps

03 julho 2009

Hector Berlioz - Symphonie Fantastique mov. 5

Olá, desde a primeira vez que ouvi essa sinfonia, tornou-se parte da minha vida. A conheci por um video no youtube tocando o quinto movimento - "Sogne de une nuit de sabat" (1830) [alguém sabe se "sogne" é sonho, ou soneto, ou serenata, ou outra coisa...?]. Porém toda essa sinfonia de Berlioz (uma raridade do que se ouve da França) é magnifica, em seus cinco movimentos, num total de aproximadamente 55 minutos; a que marcou ele, talvez a única conhecida, de renome, dele.

Posto aqui esse quinto movimento em particular, e não a obra completa, porque quero destacar apenas algumas coisas neses movimento que de fato é FANTÁSTICO! Tenho 3 versões dela, em todas há algumas mudanças de interpretação, e essa é o que mais me toca quanto ao que quero destacar no quinto movimento.

Ouça primeiro o movimento depois atente-se para uma figura, uma idéia, uma imagem, uma palavra que começa a ser puxada, de modo bem sutil, pelo fagote e grave dos violoncelos a entrada dos sinos dando a idéia do decorrer do tempo, depois pela tuba, trombone e contra-baixos, madeiras, flautas fazendo uns contrastes, o timpano bem fraco e grave, os metais fazendo aquelas harmonias, aos 2min42seg - 5min +- e que depois é trabalhado em algumas outras partes do movimento.

Como descrever tais palavras, ideais de expressão meramente musical? O que destaco aqui é esse periodo dos 2:4 aos 5 minutos. Tenho refletido muito com isso, esse momento não sai da minha cabeça. Momento também chamado de "Dies Irae" = Dia do Juízo, na música. Ainda não conheço nada sobre a obra, não a estudei ainda, nem a interpretei; mas ao ouvir esse momento, eu não pude pensar em nada diferente além de sinonimos para o grandioso e terrível dia do Juízo, a magnitude e magestade máxima de Deus, uma harmonia, orquestração, pintura, arquitetura, textura, que se fosse usar uma palavra sinonimo para descrever a essência disso seria "solenidade"; quando se encara de fato uma verdade verdade com toda sobridez, de valor eterno máximo, encarando ao mesmo tempo toda a vaidade da vida, o fútil, de mostra que a música, a harmonia, conseguiu demonstrar uma idéia, um pensamento, uma verdade, que eu não imaginava ser possível ser expressa! Algo que eu apenas tinha na filosofia, na idealização, no pensamento, pela primeira vez pude ver fisicamente, e nem mesmo num idioma (qual seria capaz de criar tal palavra?), mas em música.

Não sei se Berlioz era cristão, apesar que pela música, parece que sim; mas o que esse amigo de Victor Hugo conseguiu compôs, muitos teólogos e pregadores ainda não conseguiram nem mesmo entender; mesmo não sabendo se era sua idéia. O mais interessante desse quinto movimento é que as harmonias têm um andamento melódico; de modo como se narrasse um personagem, uma pessoa passando por tudo aquilo, não sei se o eu lirico seria o próprio Berlioz, transcrevendo suas experiências de vida. Mas creio que ali na noite de sábado, nas estrelas ele viu um pensamento, uma idéia extremamente grande, e ele ousou a investigá-la e escrevê-la; é de tremer. Conseguiu ser extramente sério mesmo com aqueles pizicatos e flautas fazendo rodopiadas. Entre os metais há um timbre especifico que não consigo identificar direito, talvez seja algum tipo especial de horn.

Aprecie a música. [com moderação]

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23 junho 2009

HA501 - Mansão SObre o Monte

Gravação feita na IASD Bom Pastor, tocando a música "Canção Sobre o Monte" do hinário adventista. Bem, nem preciso dizer que toquei feio que só no trompete, super timido no som, é isso o que dá...

No final, do video há um solo do Elcio tocando a música "Eu não Me esqueci de ti.", mas está cortada na gravação.



Piano: Valter
Sax: Elcio
Trombone: Elton
Trompete: Eu

19 junho 2009

Pedra Coral: Discípulos

No dia 16/05/2009, o Pedra Coral, no qual canto baixo, fez a primeira apresentação especial do ano, ocasião qual houve a estréia da nova beca (depois de mmmmmmuuuuuiiiitos anos, com aquela linda beca azul com jabo branco). Alguns amigos gravaram a programação (não todas as músicas) com a máquina digital, logo não ficou aquela super qualidade, mas sabe, até que me surpreendi pela qualidade do som; mas o baixo não gravou muito bem (apesar de termos cantado muito bem, diferente de muitas gafes dos tenores, como poderão notar). Não lembro exatamente a sequencia das músicas, mas espero que aprecie.

Nota: Infelizmente ficou faltando a música "Tua Graça" (tem um baixo maravilhoso), ninguém colocou no youtube.

Instrumentos
Piano: Cintia
Violão: Rafael
Guitarra: Marcel
Sax alto: Elcio
Baixo: Alexandre
Bateria: ?

Regência: Ellen

Local: Igreja Adventista do Sétimo Dia Central Santo André

Abertura - "Quando penso em Ti - Jeová"


Vim para Adorar-Te


Queremos o Teu Nome Engrandecer - Solo da Vivian


Nessa música o que mais me surpreendeu foi o solo e improvisos que o Elcio fez no sax, ficou muito bom mesmo. E mesmo a harmonia que nós, o baixo, fizemos ficou muito boa e até que encontrou com as outras vezes. Contudo, essa é uma antiga música do Pedra disponível no segundo CD.

Neste Nome Há Poder - Solo do Renato


No instrumental, destaque para o Marcel que fez alguns improvisos bem legais.

Com Minha Fé - Música da oração


Vagalume


Música também antiga, da gravação do primeiro CD. Mas que sempre é especial.

Discípulos - Música Tema


É, nessa os tenores...


Não é em vão


Música também cantada há muitos anos, porém nunca foi gravada num CD. Se não me falha a memória foi a última música cantada.

HA62 - Monte do Calvário

Lá estava eu tocando alguns hinos do hinário quando me deparei com essa pérola que disconhecia. Não deu outro, peguei meu Shure, corri para o quarto mais isolado e comecei a gravar. No fim, fiz apenas essa primeira estrofe com o contralto entrando no coro. No dia seguinte tentei gravar a segunda estrofe entrando toda a grade com o tenor e baixo, mas estava muito dificil, e o programa que uso para gravar não estava colaborando com o tempo; ai eu desisti e deixei assim mesmo. Mas sabe, creio que ficou muito bom, eu arrumei o plug do cabo na entrada de som do notebook agora ele fica com o som um pouco mais brilhante e cheio, mas longe do natural ao vivo.




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28 maio 2009

Sinfonia 4 - Tchaikovsky

Veja meus comentários e interpretação dessa sinfonia: 4ª Sinfonia de Tchaikovsky

Movimentos:
1. Andante Sostenuto
2. Andantino (canzona)
3. Scherzo - Pizzicato Ostinato
4. Finale - Allegro con fuoco

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20 abril 2009

HA 328 - Ide!

Hino 328 do Hinário Adventista.

Uma música com um tom mais do tipo marcha, bem legalzinho mesmo, mas que tem uma melodia mais trabalhada não chega a ser uma valsa; mas lembra. Porém, com um tom de marcha. Bem legal.

Pena que minha placa de som tira o brilho da música; e a harmonia do contralto não ficou tão bem encaixada, mas acho que não era afinação, mas falta das outras vozes. Mas bem legalzinha mesmo.

Dá para fazer uns arranjos legais para esta música.



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16 abril 2009

9ª Sinfonia de Beethoven

Comentários sobre a música: 9ª (nona) sinfonia de Beethoven


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Semiramide



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19 fevereiro 2009

Festival Coronation March

O nome já é sugestivo, e nesta música Tchaikovsky mostra todo o seu poder. É uma combinação maravilhosa de vários sons, vários intrumentos; de modo que cada um dá o máximo de si, para no final se ter uma musicalidade harmônica sem sair de uma melodia subentendida feita a partir do ritmo de marcha. Muito muito muito forte, muito para cima; uma marcha do tipo que todos os que curtem o nipe gostariam de ouvir; de modo que fica difícil imaginar algo além disso. Apesar de ser uma música que exige, absurdamente, dos metais - é MUITA METALEIRA - com combinações de sons, harmônicos incríveis... também não dá para deixar de fora o desempenho assustador das cordas (violino em especial), do timpano e da caixa; o que dizer então dos metais, que ora fazem a percusão junto a caixa!? Dá até dó dos metais. Mas é muito 10! Muito para cima, muito forte. É um climax, é o poder, a comemoração, a grandiosidade, o preenchimento máximo.

É como se Tchaikovsky tivesse pego aqueles poucos minutos final da 1812 e a produzisse de outro forma nessa música, de forma a desenvolver melhor os resultados daquilo. Sendo na 1812 Overture, o climax das últimas forças, da luta final, do último esforço, da última esperança, da bravura ao máximo, da luta, a elevação máxima do moral de guerra... e nesse, já o pós guerra, a comemoração daqueles momentos da 1812.

Não havia como deixar uma música dessa de fora entre as minhas favoritas. Para quem gosta de ver o poder dos metais, de uma inspiração, é extraordinário esse prato de frutas. E o efeito mais dahora de Tchai, foi em não tornar a música cansativa, a variação e os trabalhos das dinâmicas são inimagináveis (como pode um homem criar isso?). Se você colocar num som legal essa música (tenho uma outra feita em especial em Dolby Digial Audio 5.1 que é bem melhor), aumentar o volume de modo, a ficar num nível real do que seria ouvir ao vivo tais metais, e conseguir notar todos os instrumentos; sentar e com atenção ouvir umas 3 5 vezes a música; e assim perceber qual é a idéia da música, a cena que ela demonstra, suas cores, a narração... ual! vai vibrar e se empolgar com cada segundo... e alguns momentos são tão desfrutosos que até se lamenta de durar tão pouco.

Minhas salvas em especial para os trombonistas. Alguem tocar todo o repertório da 1812, prova definitivamente o que é ter uma embocadura, gás e musculatura de ferro.

É uma música, que ao meu ver, o brilho dela em especial, só vem, quando bem contextualizado com a 1812 Overture. Por isso, te recomendo a ouvir tal antes.

Aproveite. Essa música mostra: Tchaikovsky é o poder.



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Polonaise from Eugene Onegin, Op. 24

É uma música triunfal, de alegria, como se tudo estivesse às mil maravilhas. Porém, mais conservador. Tem uns metais bem e umas harmonias bem dais, mas acho que o desque nessa música fica para as cordas, em especial o violino. Porém, se trata de mais um Tchaikovsky, e usada como parte do repertório da 1812 overtune (my favorite classical music).


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28 janeiro 2009

Bem Junto a Cristo

No último domingo, quase chorei quando a harmonia encaixou com o piano, o Elton no trombone fazendo a melodia, eu no trompete no contralto e o Elcio com o sax tenor no baixo (variando) ao tocar essa música no culto. Fiquei tanto com ela na cabeça, que ontem tive que gravá-la.
Creio que dava para fazer melhor, mas entra a questão do gerenciamento de tempo... então ficou assim mesmo. Por fim, com 3 trompetes. Faltou baixo, grave... mas apenas tenho um trompete. Mas ficou bem legal. Creio que a dinamica crescente que fiz em toda música, desde um p no inicio até um ff mais para o final, ficou bem legal.
Está com 3 estrofes, se quiser acompanhar e cantar cantar com o hinário, fique a vontade. Medite na sua letra e na semantica. É extraordinária. Por mais que pareça melancólica, não é. Creio que a essência dela é a expressão de um sentimento [se isso foi sentimento] tão profundo, que é dificil chegar até ele, do desejo de entrega de achegar-se a Cristo com o coração totalmente humilde e quebrantado, com a determinação de Jacó em não soltar a perna do Anjo.




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26 janeiro 2009

Adele Fidelis

Adele Fidelis (Ó Vinde e Adoremos / O Come All Ye o Faithful - Hino 48 do Hinário) tocado no trompete, soprano + contralto. Ficou um pouco sem sal. O contralto não ficou muito bem encaixado. Mas é uma música e tanto.


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24 janeiro 2009

Posse de Obama - Quarteto: Cello, violino, piano e clarineta

Nada mais nada menos que o quarteto de cello, violino, clarineta e piano que tocaram uma música maravilhosa na posse do Obama.

Hino Nacional dos Estados Unidos - Posse do Barack Obama

Pessoal, quem assistiu a posse da presidencia de Barack Obama, certamente ficou encantado com o coral cantando o Hino Nacional dos Estados Unidos; ainda mais a harmonia das vozes, especialmente a do baixo com o primeiro tenor.

Bem, de todos os videos que achei na Internet, esse foi com a melhor qualidade de som.

05 janeiro 2009

The Nutcracker suite

Ao meu ver, a mais extraordinária suite de Tchaikovsky. Isso sim é uma genialidade na música bucólica. Depois faço minhas observações sobre tal.

Executado pela Filarmonica de Berlim, na regência de Seiji Ozawa.

Vídeo - Primeira Parte




A continuação, segunda parte, está nesse link: http://www.youtube.com/watch?v=O3CjBLrazE8