16 setembro 2011

Igor Stravinsky - Firebird (Pássaro de Fogo)

Fiquei devendo de postar no blog este post histórico, esta reliquia. De Igor Stravinsky, no pleno auge da sua virilidade (82 anos), conduz uma de suas obras mais marcantes, que alguns dizem ter sido um marco para o inicio do Jazz, a Suite Firebird. Uma obra que nos retoma muito do seu estilo bem peculiar qual podemos ver na maior assinatura a The Rite of Springs (A Sagração da Primavera), todavia, o tema desta obra é menos selvagem, agressivo e monstruoso, e aborda temas um tanto mais melancólicos. Tem passagens assustadoras que nos faz pensar num "sorriso demoniaco", todavia, consegue tranzer de forma incrível a ideia da alma morrendo, chegando ao fundo do poço, vagando n osombrio, na solidão, destruida, cansada, sem forças, mas que então ressurgi das cinzas como a Fenix, terminando com um grande ar de vitória, conquista, após o sacríficio. Claro, dentro da peça, tem toda uma história do "pássaro de fogo". Mas musicalmente, me trouxe muito essa idéia, mesmo antes de conhecer a história dessa música, do compositor, eu nem sabia distinguir uma música moderna de uma barroca, mas eu já ouvia Firebird como uma das minhas prediletas. E de certo modo, está música consegue transmitir muito bem essa ideia, de você entrar dentro de uma grande dança descontrolada, como que num furacão, tornado, ser rodopiado, ser feito meio que de "bobinho", "fantoche", jogado pra cá e pra lá, até então ser sugado, amaçado, esmigalhado, e jogado no fundo do poço, e como que ainda tonto começa a redobrar a consciencia, aos poucos, dando toque de uma grande lamentação; mas que depois, tem o ressurgimento, o renascimento, a vitória, o triunfo sobre esta tragédia. E o que dizer da regência do senhor de cabelos brancos, que consegue assinalar os braços levantados regendo por 30 minutos, e no final, consegue demonstrar muita energia e poder nos seus pequenos movimentos atrofiados pela idade, e um sorriso escondido, que deixaria qualquer poeta sem saber intrigado. Boa apreciação.


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