Porém, após ouvir inteira, e com mais atenção. Sinceramente, acho que vale a pena apenas por causa do 4º movimento. O 1º e 2º ficaram muito ruins ao meu ver, nem deu para entender os temas. O 3º movimento é belo por si, mas não ficou muito espirituoso. Deixa muito a desejar, os temas novamente ficaram opacos, mas as trompas foram incriveis; porem ficou uma narrativa um pouco enfadonho, não se desenvolve muito bem. Mas o 4º movimento, realmente, vale a pena, neste capricharam!
Separei o ultimo trecho, o final do movimento aqui. E ainda me pergunto? Como os trompetes conseguiram fazer aquela explosão atomica, tão abruta e poderosa que parecia rachar o ar, o espaço, o tempo... um verdadeiro turbilhão!!! Haja técnica, embocadura.
Por fim, coloco o comentário do Blog PQPBach, como minhas palavras para não prolongar esse discurso:
"Este é um CD implacável. Sério. Estou ouvindo a sua música atordoante desde às 8 e meia da manhã. Em meio ao pandemônio da preparação de provas, planejamento semanal, correção de exercícios. Desde o dia de ontem, encontro-me nesse torvelinho. Meu final de semana está sendo terrível. Segunda recomeçará a roda-viva. O que me consola é a música poderosa de Bruckner. Entre as sinfonias do compositor, a sua número 8 me bota um sorriso bobo de espanto e contemplação. Como alguém como Bruckner conseguiu fazer algo assim? Mas, com certeza, tal aspecto apenas engrandece a fineza e a sensibilidade que lhe habitava o interior. A peça é uma viagem filósofica e religiosa. Um evento cartático, com transfiguração e redenção. As sinfonias de Bruckner, a partir da Terceira, constituem eventos notáveis, de perfeição exagerada, beirando o impossível. Esta versão com Hans Knappertbusch, gravada em 1963, é algo que impressiona e se estabelece como uma das melhores versões que já ouvi. Aparece ainda no post, Richard Wagner. Sei. É um post que causa uma impressão fundante. Saiam da frente que a música é grande, enorme, capaz de silenciar os homens e embalar o universo. Um bom deleite!" - Carlinus
Münchner Philharmoniker
Hans Knappertbusch, regente
Hans Knappertbusch, regente
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