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22/12/2009
Bem, praticamente um ano se passou depois desse post. Muita coisa mudou, muita melhorei. Infelizmente, não consegui ensaiar mais, devido a correria do dia-dia. Mas no segundo semestre desse ano sobretudo desenvolvi muito. Quando li alguns artigos sobre embocadura, comecei a treinar uns arranjos complicadinhos para a pequena orquestra da igreja, e comecei a fazer mais exercicios de notas longas.
Treinar as notas longas fez muita diferença. A primeira, e talvez a mais importante, foi a resistencia. Junto com uma embocadura correta, endurecendo a musculatura de sustentação e deixando o labio superior sem apertar e com o minimo de pressão nele; a resistência aumentou MUITO; de modo, que consegui ensaiar agora 3, 4, 5 horas tranquilo, e sem perfer a frexibilidade para os agudos - antes 2 horas eram impossível.
Comecei fazendo exercicios de notas longas como um amigo trompetista e estudante tambem recomendou. Faça suba de nota a nota, do Dó 1 até o Dó 3 e descendo posteriormente até o Dó 1. Só que em cada nota, tome todo o folego antes de atacar, ataque sem a lingua, fazendo o som surgir "do nada" e vai crescendo até um mf e ai segure a nota tentando manter a afinação até esgotar todo o ar e voce ficar azul. Dê alguns segundos para se recompor e vai para a próxima nota. - Acredite! Em 1 semana isso fez uma DIFERENÇA ABSURDA!
Depois eu comecei a achar muito chato ficar fazendo isso, fora que demorava muito. Foi quando comecei a fazer esses exercicios, de um modo mais divertido (tocando música). Baixei um midi da 4ª de Bruckner, entre outras. Jogo no Sibelius, e tento tocar o trompete 1; se sei que irei treinar algo que exige muito depois, eu faço o trompete 2. Prefiro por tocar o 4º movimento ou o 1º, e de vez em quando, o 3º (no segundo há pouco o que tocar). Alem dessa sinfonia dar muita resistencia, é bem legalzinha, e no final você sente a musculatura da boca bem aquecida.
Após esse aquecimento eu passo a treinar mais articulação e ataque. Normalmente é quando eu vou para o método do Arbans, pois estou estudando essa parte nele agora. Ou então, tenta tocar algo cheio de notas curtas, como o Bolero de Ravel, a 28 do Paganini... entre outros. Por conta própria fico fazendo alguns exercicios de flexibilidade que vem na cabeça; e de execuções técnicas, como vibratos, triades, arpejos, glissanos.
Aí, para finalizar, eu toco algumas músicas; coisas faceis, que já estou acostumado. Seja de alguns arranjos que já toco há um tempo, ou músicas do hinário adventista.
Abaixo, disponibilizo para download. Uma gravação desse tipo de treino que tenho feito nos ultimos 2 meses; e que trouxe MUITOS resultados. Em geral, é de 1 hora no minimo esses ensaios.
Ver também:
(e depois veja a parte 3, que há o link na parte 2)